Meu Livro





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Meu Livro

Acompanhe aqui o livro que estarei publicando online. Veja cada capítulo no momento em que eu concluir e postar. Todos os dias estarei postando parte a parte. Acompanhe e interaja comigo. Grande abraço!

A Vida ainda não é ser e nem um vir-a-ser, mas um sendo. É preciso uma releitura dos conceitos à luz de, talvez, uma nova forma de idealismo, ou, quem sabe, de uma nova categoria do pensamento, o antagonismo.

No "sendo" o ato se faz ato finito que permanece no infinito, logo considera-se aqui um fundamento quântico. deste modo, o termo "tempo" se configura apenas como um conceito representativo desta primeira parte do "sendo", a saber, um ato na objetivação aparentemente finita. Por outro lado, o aspecto infinito do "sendo" é tempo estático, ou seja, um ato sem fim. Eis uma dificuldade: como perceber algo no tempo? e mais, como determinar o início de um ato?

A história do pensamento é clara em nos traçar uma linha que nos permite rastrear exatamente o que hoje podemos, enfim, reestabeler em termos de conhecimento. Do senso comum à linguagens cientificas nas mais diversas áreas somente a filosofia pode ser o campo homogenio de convergencia dos saberes. Ora, se da filosofia partiram todas as formas de conhecimento ou todos os demais jogos de linguagem com seus efeitos práticos no mundo, agora pois, é preciso um movimento de retorno à filosofia enquanto confluencia para uma linguagem concordante, onde a concórdia se efetiva na compreensão da necessidade da relação entre os opostos. Quando o mundo entender que os contraditórios estão baseados em nossas opiniões que por sua vez se fundamentam naquilo que conhecemos de mundo, daqulo que nos foi possivel conhecer e da preguiça em querer se pensar mais, então o mundo perceberá que nada sabe. Esse é o objetivo deste trabalho, a saber, conduzir a humanidade ao "nada sei" a partir do "panta rei".



O problema de toda filosofia é pressupor o Ser. Mas lamento informar que a vida ainda não é Ser. Acerca disso, quem me poderá contestar? Se a vida é ser me mostre o ser da vida, já que como a conhecemos ela é apenas um "sendo". Ora, se a vida ainda não é Ser, o que é o Ser então? O Ser, pois, é tão somente o querer viver, mas um querer sendo e também não-sendo. Importa-nos separar o Ser do sendo então não descobriremos mais a verdade, uma vez que a verdade já se mostrou no mundo, na razão, no Cristo, mas para aquilo que está além dela, para o Algo que a criou para si. Por séculos os conceitos de verdade e de Deus ingenuamente tomaram a cena no palco do pensamento na história. Guardadas as suas contribuições podemos agora avancar e abrir a linguagem para uma investigação mais ampla que contemple as mentes deste início milenar. Então, de todos os conceitos da linguagem busquemos agora pensar o "Algo", e pensa-lo não como indefinido ou desconhecido, mas como aquilo que é e não-é, como aquilo que é não sendo e não sendo quando é. Eis o grande problema da humanidade: a pura ilusão de se entender como algo q é não sendo.



Segundo Leibniz - seguido por Kant - todo conceito tem uma razão de ser na razão. Logo, entendo aqui que os conceitos precisam ser reordenados, reorganizados. A partir disso sugeri pensarmos o conceito de "Algo" e este só ppde ser pensado numa perspectiva de antagonismo uma vez que a lógica formal já foi superada. Sim! que o algo é nada é um pensamento correto, mas não por completo. Pois o algo é tambem nada, mas não "o" nada. Nada é apenas um antônimo de tudo e que tem sua origem na noção de vazio, ou seja, de algo que estava no espaço e q já nao está mais. Deste modo, não há um nada sem um tudo e o Algo a que me refiro é, justamente esta relação dos conceitos. A minha filosofia é a filosofia do antagonismo presente em todos os filósofos mas ainda não siatematiza. A linguagem é ambiguidade. Com isso, não defenderei nenhum lado, já que o antagonismo considera todas as argumentações e as abarca de maneira que quem contestará esta filosofia na verdade estará confirmando a sua tese de que não há síntese alguma da relação entre tese e antítese, mas a relação já é a síntese. Isso é o que chamo de uma dialética da incompletude, isto é, nunca houve uma dialética de fato, ela aqui é apenas um movimento da linguagem, uma intenção, uma busca. No Algo abriremos a linguagem nela mesma, por isso não cabem mais definições igenuas e sofisticas.




Não me resta dúvida de que minha filosofia convergirá niilistas, céticos, materialistas, moralistas, amoralistas, espirituosos e cientistas e toda e qualquer outas forma de linguagem. Pois trata- se tão somente de se fundamentar o Algo como síntese necessária aos contraditorios. No final de tudo, a linguagem em sua multiformidade está nos querendo dizer Algo, a saber, que caminhamos sempre para o início e não para um fim, é preciso agora colocar a linguagem do avesso, destruí-la de vez para então refazê-la. Ora, se queremos construir um novo mundo precisamos começar por uma nova linguagem.



A Linguagem e o Algo


              De tudo que se sabe ou que se pode ser conhecido se conhece e se sabe por meio da linguagem aplicada ao "algo" ou aquilo que chamamos ser o existente, os entes, as coisas, o mundo, o universo, etc. será que então para descobrir o tudo absoluto seria necessário conhecer os fundamentos primeiros da linguagem? será que isso bastaria? mas será que tal indução aos fundamentos também não seria uma artimanha da linguagem? uma conveniente saída para que a mesma continue nos enganando em sua tentativa de descobrir-se a si mesma?
             Aparentemente, à primeira vista, me parece que há, somente um sujeito, o qual prefiro chamar de um "algo" ativo que ainda não sabemos o que realmente é, e, um algo passivo, no caso, o mundo, que também não podemos precisar o que seja, e, um terceiro elemento, qual seja,  a linguagem que, media esta aparente relação entre sujeito e objeto. De modo que a linguagem parece estar contida no algo ativo ao qual chamamos de ser racional e que a todo momento refere-se tanto ao sujeito como ao objeto (homem/mundo).
            Quando passeamos pela história da filosofia nos deparamos, em fim, com dois temas finais abordados e abertos em específico, aos quais não foram dadas sequencias satisfatórias ao pondo de se estabelecerem novos sistemas que os abordem com maestria. Temos então  no fim desta agonizante história filosófica estes dois grandes temas, a saber: o postulado da coisa-em-si e o problema da linguagem. Com relação a coisa-em-si ficou até então entendido na modernidade como sendo algo que está para além da representação, algo que pode-se racionalizar que exista, mas que não se pode definir de maneira alguma o que realmente seja. Por outro lado, há os esforços contemporâneos em solucionar qual seria a origem da linguagem bem como descobriu-se a sua inteira ambiguidade e inutilidade enquanto ferramenta que conduza a uma verdade universal absoluta foi tão almejada pela filosofia em todos os tempos.
           

Em breve no meu canal no youtube.com/mrdavishow você terá o vídeo explicativo das ideias deste livro virtual com legenda em diversas línguas.

Vídeo Explicativo no link: https://www.youtube.com/watch?v=Pv48sDknTbo&list=UUrSozJW-jyvJxFwGnY5T38A



Sobre o Movimento, o Tempo e o Espaço

          Para Immanuel Kant, Tempo e Espaço são as únicas intuições que possibilitam as nossas noções internas e externas. No caso do tempo, principalmente, podemos "perceber" a representação de nossa consciência interna, como nos possibilita fazer referência às alterações exteriores. No caso do Espaço, podemos referir ao mundo externo, especialmente quando despojamos os objetos  de todas as suas qualidades possíveis de serem nomeadas, restando assim, portanto apenas aquele lugar que o ente ocupa, ou seja, o espaço. 
         Porém, para mim, não pode haver em nós nenhuma ideia de tempo ou de espaço sem que antes tenhamos a percepção do movimento. Logo, a noção de que algo passa só pode ocorrer se antes temos a experiência de que algo está se movimentando.
          Disso suscitamos algumas questões que pretendemos discorrer da maneira mais simples e clara possível:

1. Se no movimento está a causalidade do tempo e do espaço, qual seria então a causa do movimento?
2.  Se o movimento se move sempre em tudo ou se há algo estático e atemporal?
3. É possível haver movimento no nada? Consequentemente é possível haver algum tempo no nada?

          Estas são perguntas preliminares que carecem respostas. A revisão destes conceitos poderá abrir novos caminhos para um avanço considerável na filosofia, uma vez que esta, não é outra coisa senão a reavaliação dos conceitos na busca de novas determinações.

Davi Gadelha Pereira
em 25/10/2014


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